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Ace of Spades

Iron Maiden - Powerslave


sexta-feira, janeiro 19, 2007


Quando alguém me pergunta o que é "auge" ou "perfeição" eu simplesmente respondo: Powerslave! Tudo nessa obra-prima - que computo como a maior da história do Heavy Metal - chega à excelência. O Iron Maiden vivia seu auge como banda: Dickinson arrebentava nos vocais, Harris fazia linhas de baixo cada vez mais presentes e criativas, Smith e Murray eram cada vez empolgantes em seu duetos e duelos de guitarra. Isso sem falar nas composições em si, fora a capa, uma das mais sensacionais da história do gênero.

Powerslave não chega a ser um álbum temático, mas relembra o Egito em vários de seus riffs nas suas mais diversas composições, não apenas na faixa-título. A música de abertura, Aces High, é simplesmente a melhor da carreira do Iron Maiden (sei que é uma opinião muito pessoal, mas está entre as melhores da banda para qualquer fã). Depois de um começo cadenciado, Adrian Smith e Dave Murray explodem em riffs velozes, fazendo um dueto contagiante, arrepiante e que, pode se dizer, preconizou o metal melódico - gênero que se consagraria meia década depois com o Helloween. As guitarras, na hora dos versos, acompanham o vocal de Dickinson, tornando tudo ainda mais empolgante. Fora o refrão, que imortalizou a música como um verdadeiro hino do estilo.

Além de Aces High, este álbum possui mais duas músicas de pura velocidade e energia: Flash of the Blade e Back in the Village, que possuem as mesmas características e não são menos fantásticas. Se a faixa de abertura é obra pessoal de Steve Harris, as outras duas mostram o crescimento de Bruce como compositor. Back in the Village e 2 Minutes to Midnight são duas composições dele ao lado de Adrian Smith, numa parceria que se tornou emblemática na história do Iron Maiden, por ter rendido vários clássicos inesquecíveis da Donzela.

2 Minutes to Midnight, aliás, é outra obra-prima, uma perfeição. Destaque especial para Steve Harris, que até hoje não sei de onde tira tanta criatividade. O riff de abertura também é inconfundível, e não é necessário dizer o show que Bruce Dickinson nos proporciona interpretando este clássico. The Duellists é uma música que alterna momentos de velocidade e cadência, com solos longos e perfeitos. Já Losfer Words (Big'Orra) é uma instrumental, a última que o Iron Maiden fez em sua carreira. Trata-se de uma música absoultamente empolgante, com direito a tudo, menos Bruce Dickison, é claro. São 4 minutos e 13 segundos de pura inspiração.

Aí, quando já não podemos acreditar que mais alguma coisa fantástica pode vir, ela vem. Powerslave, faixa-título, com seus riffs meio egípcios, levada cadenciada, clima sombrio e agressividade. Quem não se arrepia com esta aqui, com o que se arrepia, meu Deus? E o que dizer do gran finale, com a épica Rime of the Ancient Mariner, de 13 minutos e 38 segundos que mais parecem 30 segundos, pois nem notamos o tempo passar? Mais uma jóia de Steve Harris, que fala das aventuras e maldições que um marinheiro teve de enfrentar em alto-mar. Essa é daquelas de sair assoviando a melodia logo após ouvir o álbum.

Num dia desses, ouvindo este álbum, percebi que absolutamente todos os 50 minutos e 35 segundos de Powerslave são perfeitos. Depois de lançar dois bons álbuns de estréia, a chegada de Bruce Dickinson fez o Iron Maiden conhecido do mundo, com The Number of the Beast. Aí, veio Piece of Mind, o álbum da maturidade. E Powerslave, lançamento subseqüente, foi a colocação definitiva da Donzela de Ferro na galeria dos imortais do Metal. Amigos leitores, o que falei nesta resenha foi a mais absoluta verdade e não fui nem um pouco complacente com esta avaliação. É apenas o que penso, juro que não estou exagerando, nem rasgando seda gratuitamente. Por que não dei nota 10? Porque uma das oito músicas levou um 9. Qual é essa música? Não confesso nem sob tortura! Nota 9,9

FICHA TÉCNICA
Powerslave - Iron Maiden
Lançamento: 1984
Produção: Martin Birch
Gravadora: EMI
Faixas: 08
Tempo: 50'35''
Formação: Bruce Dickinson (V), Adrian Smith (G), David Murray (G), Steve Harris (B), Nicko McBrain (D)

posted by Vicente Fonseca @ 7:09 AM,




2 Comments:

At 5:06 PM, Blogger Natusch said...

Eu ainda penso que "Rime of the Ancient Mariner" é uma das mais perfeitas composições que o Metal (ou o Rock, ou a música) jamais viu. E tocar ela ao vivo foi muito desafiador - e muito, muito a fuder XD

 
At 12:48 PM, Anonymous Anônimo said...

Blind Guardian confirmado em Porto Alegre! O Guardião virá no dia 22 de março, passando por mais 3 cidades brasileiras. Vejam a notícia completa aqui: http://whiplash.net/materias/news_903/051830-blindguardian.html

 

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