Dezperadoz - The Legend and The Truth
terça-feira, janeiro 23, 2007
Muitos apreciadores do Heavy Metal mais “à moda antiga” podem se queixar da falta de potencial e originalidade da maioria das bandas da atualidade, mas não poderão negar que existem, sim, conjuntos da atualidade com grande qualidade e capazes de nos brindar com trabalhos interessantes e originais. Esse Dezperadoz, por exemplo, aposta numa fórmula incomum – misturar Heavy Metal com temas relacionados ao faroeste norte-americano – e consegue atingir excelentes resultados, tendo gerado dessa maneira um dos melhores álbuns do ano que passou.
O projeto é comandado por Alex Kraft, que durante algum tempo teve Tom Angelripper (Sodom) como seu ‘parceiro de crime’ e, nesse “The Legend and The Truth” contou com participações de gente como Michael Weikath (Helloween), Dennis Ward (Pink Cream 69), Joacim Cans (Hammerfall), Doro Pesch e Tobias Sammett (Edguy). Nesse segundo disco, o Dezperadoz (que se chamava Desperados no primeiro CD, “The Dawn of Dying”, mas foi forçado a mudar por questões legais) resolve contar a história de Wyatt Earp, e o resultado é não menos do que maravilhoso.
De cara, a faixa-título abre o CD com um tema instrumental típico dos filmes Western, mas enriquecido com um molho totalmente Metal - como se Ennio Morricone tivesse resolvido compor suas trilhas sonoras com guitarras elétricas e bateria pesada. Depois da intro, a poderosa “Dust of History”, na qual a voz de Alex se destaca cantando uma melodia vocal das mais inspiradas. O instrumental é empolgante, e as composições são de extremo bom gosto, mesmo quando investem na experimentação total – como em “Hellbilly Square”, que além do título genial (trocadilho com “hillbilly”, uma expressão em inglês próxima de “caipira”) flerta descaradamente com o lado mais dançante do country americano. Acreditem, ficou excelente.
Outros momentos empolgantes do CD estão em “OK Corral” (cenário de um dos tiroteios mais lendários do Velho Oeste, descrito aqui com uma musicalidade fantástica), “Earp’s Vendetta” e “Shootout”, outro tema instrumental de grande inspiração. A balada “Dead Man Walking” é igualmente empolgante, daquelas que comoveria até nosso notório crítico de baladas Vicente Fonseca, e o cover de “Rawhide” (tema tradicional norte-americano que virou tema de seriado western nos anos 60) é daqueles que se ouve umas 15 vezes no ‘repeat’ sem cansar.
Em resumo, “The Legend And The Truth” é um disco para quem não tem medo de experimentar novidades dentro do Metal, e especialmente para quem sabe que ainda hoje tem muita coisa boa surgindo aí que merece nossa atenção. Talvez você estranhe no início, mas seja paciente e com certeza será recompensado da melhor maneira. Grande, grande banda – vale mesmo conferir. Nota 8,4
FICHA TÉCNICA:
Dezperadoz – The Legend And The Truth
Lançamento: 2006
Produtor: Alex Kraft
Gravadora: AFM / Rock Brigade Recs.
Faixas: 15
Tempo: 50’40’’
Formação: Alex Kraft (V, G), Dennis Ward (G), Alex Weigand (B), Sascha Tilger (D).
O projeto é comandado por Alex Kraft, que durante algum tempo teve Tom Angelripper (Sodom) como seu ‘parceiro de crime’ e, nesse “The Legend and The Truth” contou com participações de gente como Michael Weikath (Helloween), Dennis Ward (Pink Cream 69), Joacim Cans (Hammerfall), Doro Pesch e Tobias Sammett (Edguy). Nesse segundo disco, o Dezperadoz (que se chamava Desperados no primeiro CD, “The Dawn of Dying”, mas foi forçado a mudar por questões legais) resolve contar a história de Wyatt Earp, e o resultado é não menos do que maravilhoso.
De cara, a faixa-título abre o CD com um tema instrumental típico dos filmes Western, mas enriquecido com um molho totalmente Metal - como se Ennio Morricone tivesse resolvido compor suas trilhas sonoras com guitarras elétricas e bateria pesada. Depois da intro, a poderosa “Dust of History”, na qual a voz de Alex se destaca cantando uma melodia vocal das mais inspiradas. O instrumental é empolgante, e as composições são de extremo bom gosto, mesmo quando investem na experimentação total – como em “Hellbilly Square”, que além do título genial (trocadilho com “hillbilly”, uma expressão em inglês próxima de “caipira”) flerta descaradamente com o lado mais dançante do country americano. Acreditem, ficou excelente.
Outros momentos empolgantes do CD estão em “OK Corral” (cenário de um dos tiroteios mais lendários do Velho Oeste, descrito aqui com uma musicalidade fantástica), “Earp’s Vendetta” e “Shootout”, outro tema instrumental de grande inspiração. A balada “Dead Man Walking” é igualmente empolgante, daquelas que comoveria até nosso notório crítico de baladas Vicente Fonseca, e o cover de “Rawhide” (tema tradicional norte-americano que virou tema de seriado western nos anos 60) é daqueles que se ouve umas 15 vezes no ‘repeat’ sem cansar.
Em resumo, “The Legend And The Truth” é um disco para quem não tem medo de experimentar novidades dentro do Metal, e especialmente para quem sabe que ainda hoje tem muita coisa boa surgindo aí que merece nossa atenção. Talvez você estranhe no início, mas seja paciente e com certeza será recompensado da melhor maneira. Grande, grande banda – vale mesmo conferir. Nota 8,4
FICHA TÉCNICA:
Dezperadoz – The Legend And The Truth
Lançamento: 2006
Produtor: Alex Kraft
Gravadora: AFM / Rock Brigade Recs.
Faixas: 15
Tempo: 50’40’’
Formação: Alex Kraft (V, G), Dennis Ward (G), Alex Weigand (B), Sascha Tilger (D).
posted by Natusch @ 10:20 PM, ,
Iron Maiden - Powerslave
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Quando alguém me pergunta o que é "auge" ou "perfeição" eu simplesmente respondo: Powerslave! Tudo nessa obra-prima - que computo como a maior da história do Heavy Metal - chega à excelência. O Iron Maiden vivia seu auge como banda: Dickinson arrebentava nos vocais, Harris fazia linhas de baixo cada vez mais presentes e criativas, Smith e Murray eram cada vez empolgantes em seu duetos e duelos de guitarra. Isso sem falar nas composições em si, fora a capa, uma das mais sensacionais da história do gênero.
Powerslave não chega a ser um álbum temático, mas relembra o Egito em vários de seus riffs nas suas mais diversas composições, não apenas na faixa-título. A música de abertura, Aces High, é simplesmente a melhor da carreira do Iron Maiden (sei que é uma opinião muito pessoal, mas está entre as melhores da banda para qualquer fã). Depois de um começo cadenciado, Adrian Smith e Dave Murray explodem em riffs velozes, fazendo um dueto contagiante, arrepiante e que, pode se dizer, preconizou o metal melódico - gênero que se consagraria meia década depois com o Helloween. As guitarras, na hora dos versos, acompanham o vocal de Dickinson, tornando tudo ainda mais empolgante. Fora o refrão, que imortalizou a música como um verdadeiro hino do estilo.
Além de Aces High, este álbum possui mais duas músicas de pura velocidade e energia: Flash of the Blade e Back in the Village, que possuem as mesmas características e não são menos fantásticas. Se a faixa de abertura é obra pessoal de Steve Harris, as outras duas mostram o crescimento de Bruce como compositor. Back in the Village e 2 Minutes to Midnight são duas composições dele ao lado de Adrian Smith, numa parceria que se tornou emblemática na história do Iron Maiden, por ter rendido vários clássicos inesquecíveis da Donzela.
2 Minutes to Midnight, aliás, é outra obra-prima, uma perfeição. Destaque especial para Steve Harris, que até hoje não sei de onde tira tanta criatividade. O riff de abertura também é inconfundível, e não é necessário dizer o show que Bruce Dickinson nos proporciona interpretando este clássico. The Duellists é uma música que alterna momentos de velocidade e cadência, com solos longos e perfeitos. Já Losfer Words (Big'Orra) é uma instrumental, a última que o Iron Maiden fez em sua carreira. Trata-se de uma música absoultamente empolgante, com direito a tudo, menos Bruce Dickison, é claro. São 4 minutos e 13 segundos de pura inspiração.
Aí, quando já não podemos acreditar que mais alguma coisa fantástica pode vir, ela vem. Powerslave, faixa-título, com seus riffs meio egípcios, levada cadenciada, clima sombrio e agressividade. Quem não se arrepia com esta aqui, com o que se arrepia, meu Deus? E o que dizer do gran finale, com a épica Rime of the Ancient Mariner, de 13 minutos e 38 segundos que mais parecem 30 segundos, pois nem notamos o tempo passar? Mais uma jóia de Steve Harris, que fala das aventuras e maldições que um marinheiro teve de enfrentar em alto-mar. Essa é daquelas de sair assoviando a melodia logo após ouvir o álbum.
Num dia desses, ouvindo este álbum, percebi que absolutamente todos os 50 minutos e 35 segundos de Powerslave são perfeitos. Depois de lançar dois bons álbuns de estréia, a chegada de Bruce Dickinson fez o Iron Maiden conhecido do mundo, com The Number of the Beast. Aí, veio Piece of Mind, o álbum da maturidade. E Powerslave, lançamento subseqüente, foi a colocação definitiva da Donzela de Ferro na galeria dos imortais do Metal. Amigos leitores, o que falei nesta resenha foi a mais absoluta verdade e não fui nem um pouco complacente com esta avaliação. É apenas o que penso, juro que não estou exagerando, nem rasgando seda gratuitamente. Por que não dei nota 10? Porque uma das oito músicas levou um 9. Qual é essa música? Não confesso nem sob tortura! Nota 9,9
FICHA TÉCNICA
Powerslave - Iron Maiden
Lançamento: 1984
Produção: Martin Birch
Gravadora: EMI
Faixas: 08
Tempo: 50'35''
Formação: Bruce Dickinson (V), Adrian Smith (G), David Murray (G), Steve Harris (B), Nicko McBrain (D)
posted by Vicente Fonseca @ 7:09 AM, ,
Metallica - Master of Puppets
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Tudo começa com alguns violões tocando um arranjo pouco usual mas bastante sonoro, calcado em notas graves e dissonantes. Quando você está começando a se acostumar a ele, surge um duelo de guitarras, forte e melodioso; quando você começa a entrar no clima, mais um corte abrupto e surge um riff pesadíssimo, com palhetadas rápidas e furiosas. É assim, levando o ouvinte de arrasto em uma verdadeira montanha russa do Metal, que começa o terceiro e clássico álbum do Metallica, o soberbo “Master of Puppets”. Fiéis à fórmula do Thrash Metal vigoroso que os consagrou, eles no entanto ousaram ir um pouco além – e o resultado é intenso, contagiante e, não raro, primoroso.
Era um momento especial na carreira do grupo: acumulando sucessos, com dois LPs de excelentes vendagens e já então entre os grandes nomes do Heavy Metal mundial, o Metallica tinha a responsabilidade de confirmar seu status e de gravar um disco que de alguma forma transcendesse os dois que o antecederam. E assim foi feito. Produzido em conjunto com Fleming Rasmussen e gravado no estúdio de King Diamond na Dinamarca, “Master of Puppets” é um álbum denso, que cria uma atmosfera que envolve o ouvinte e meio que o isola do mundo ao redor, em um efeito que poucos discos são capazes de criar – ainda mais sendo tão pesados e agressivos como esse.
Por que ele é pesado, meus amigos. “Battery” abre os trabalhos como um bom disco de Metal deve fazer: derrubando tudo, sem deixar pedra sobre pedra. E logo depois manda a faixa-título, simplesmente um dos maiores hinos da história do Heavy Metal. São oito minutos e meio de pura musicalidade, com alguns dos riffs mais perfeitos da história da música (o da ponte “come crawling faster” é quase inacreditável de tão poderoso que é) e uma energia descomunal. Ouvir essa obra-prima e não se empolgar é comprovar empiricamente a falta de Heavy Metal no sangue, e tenho dito!
São inúmeros os momentos brilhantes do disco, que mesmo não sendo absurdamente surpreendes para os fãs acabavam causando impacto pelo brilhantismo de composição e execução. Por exemplo, já era tradição no Metallica ter uma instrumental nos seus álbuns (só em 1991, com o “Black Album”, que a regra foi quebrada), mas “Orion” contagia pela perfeição dos arranjos e pelo sensacional trabalho de baixo – Cliff Burton, geralmente mais contido nas gravações e absolutamente insano ao vivo, resolveu se “exibir” um pouco e enche nossos ouvidos com solos e evoluções de altíssima técnica e qualidade musical. Já tínhamos tido uma balada no álbum anterior, “Fade to Black” – mas a ‘balada’ da vez, “Welcome Home (Sanitarium)”, consegue ser tocante e empolgante ao mesmo tempo, além de evidenciar os talentos de Kirk Hammett para quem quer que, inexplicavelmente, ainda duvidasse deles. E músicas velozes e agressivas nunca faltaram no repertório de Hetfield, Ulrich e cia. – mas o que dizer de “Damage, Inc.”, uma música violentíssima, mais até do que a maioria dos clássicos do primeiro e sempre lembrado “Kill ‘em All”, que encerra o disco sem a menor piedade dos pescoços alheios?
“Master of Puppets” é um dos grandes álbuns dos anos 80 – e, consequentemente, do Heavy Metal como um todo. Não há como ser isento e imparcial resenhando um trabalho desse quilate, onde é virtualmente impossível achar defeitos. Por isso, caro(a) leitor(a), nada de baixar mp3 ou copiar CDR desse aqui: fã de Metal que se dá o respeito tem que ir na loja e botar seu suado dinheirinho em um exemplar dessa pérola. E daí que, depois, Cliff Burton morreu tragicamente, o Metallica virou banda das multidões e acabou embarcando numa canoa furada de experimentalismos, se tornando uma pálida caricatura dos seus tempos de glória? Temos esse CD, e esse CD nos basta. Agora com licença, que eu vou dar o ‘repeat’ ali no aparelho de som. Nota 9,0.
FICHA TÉCNICA
Master of Puppets – Metallica
Lançamento: 1986
Produção: Fleming Rasmussen e Metallica
Gravadora: Elektra
Faixas: 08
Tempo: 54'45''
Formação: James Hetfield (V,G), Kirk Hammett (G), Cliff Burton (B), Lars Ulrich (D)
posted by Natusch @ 9:17 PM, ,
Metallica - Metallica
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Também conhecido como Black Album, por força de sua capa quase inteiramente preta, este foi o disco que popularizou o Metallica de vez, mesmo que a banda já fizesse sucesso anteriormente. Depois de três álbuns com a produção de Flemming Rasmussen, a banda decidiu que era hora de trocar de nome após a péssima de mixagem de seu último disco, ...And Justice For All. Bob Rock chegou e resolveu tornar o Metallica mais “acessível”, ainda que a qualidade e o peso das composições seja uma marca presente aqui.
Em Metallica, vários dos grandes clássicos da banda são encontrados. É um disco de altos e baixos, com mais altos do que baixos. Enter Sandman, música de abertura, fala de pesadelos, com uma letra bem menos política que em músicas anteriores da banda. Mesmo assim, o riff de abertura é inconfudível e os vocais de James Hetfield (cada vez mais poderosos) são agressivos e chegam no seu auge de qualidade. É a melhor música do álbum, e uma das melhores da carreira do Metallica.
Sad But True é outra que virou videoclip (são cinco no total deste CD). Tem um groove mais denso e pesado, com guitarras afinadas em tom mais baixo e Hetfield dando novo show de agressividade nos vocais. Outro clássico! Don’t Tread on Me é outra música que segue neste estilo.
Há baladas, e eu sou crítico de baladas. Mas as baladas do Black Album estão degraus acima da média deste tipo de composição. The Unforgiven tem momentos de peso e melancolia, além de um solo fantástico de Kirk Hammett. Nothing Else Matters é outro clássico absoluto, uma música que vai ficando progressivamente agressiva. Duas baladas que não são chatas ou entediantes. Seguem a tradição de Fade to Black, do álbum Ride the Lightning.
As outras músicas são todas semelhantes, aliando peso e velocidade. Algumas são mais fracas, como Of Wolf and Man e Holier than Thou. Wherever I May Roam é ótima e The Struggle Within tem seus bons momentos. My Friend of Misery começa com uma introdução no baixo de Newsted. Como é bom ouvir o baixo num álbum do Metallica.
Enfim, um álbum de altos e baixos, de um Metallica renovado. Em termos de composições, não é tão bom quanto Ride the Lightning e Master of Puppets, mas é melhor que ...And Justice For All. Em termos de produção, é o melhor de todos. Acima de tudo, é um disco de grandes clássicos e não há sequer um headbanger que não o tenha ouvido. Nota 7,8.
FICHA TÉCNICA
Metallica – Metallica
Lançamento: 1991
Produção: Bob Rock, James Hetfield e Lars Ulrich
Gravadora: Elektra
Faixas: 12
Tempo: 62’16’’
Formação: James Hetfield (V/G), Kirk Hammett (G), Jason Newsted (B), Lars Ulrich (D).
posted by Vicente Fonseca @ 10:52 PM, ,
Um típico post inicial
Eu e o Vicente nos conhecemos na Faculdade de Comunicação da UFRGS, lá pelos idos de 2003. De início, nos conhecíamos, mas não tínhamos muito contato; foi depois, quando me atrasei no ordenamento e passei a dividir algumas cadeiras com ele, que fomos de fato ficando amigos e, aos poucos, descobrindo várias afinidades. De fato, ambos somos praticantes de esportes sedentários (de início, somente a sinuca, mas depois também o nobilíssimo truco gaudério), torcemos apaixondamente pelo Imortal Tricolor dos Pampas e, da mesma forma, compartilhamos o gosto pelo Heavy Metal. Esses pontos de ligação nos levaram, entre outras coisas, à fundação da Cofatruco (se quer saber o que é, vai no link ao lado) e, agora, a esse blog que nasce hoje, sobre o nome Ace Of Spades.
É bem simples, na verdade, e tenho certeza que vocês vão entender. O Ace Of Spades vai apresentar, sempre que humanamente possível, resenhas de discos que eu e meu chapa Fonseca tenhamos ouvido, sempre dentro do Heavy Metal e de suas vertentes. Vamos comentar nossas impressões sobre eles e atribuir uma nota geral, numa escala de 1 a 10, baseada na avaliação subjetiva de cada uma das faixas. Ou seja, o mesmo que você lê por aí nas revistas e sites de Metal, com a diferença de que seremos eu e o Fonseca fazendo os comentários. Nada muito pretensioso: apenas dois fãs de metal dando seus palpites sobre o que ouvem dentro do seu estilo musical favorito.
O título é uma alusão dupla: tanto ao clássico álbum e música do Motörhead quanto à paixão comum que eu e o Fonseca temos pelo baralho espanhol e pelo Truco Gaudério. Infelizmente, tivemos que fazer uma pequena improvisação no endereço da página (caso não tenha reparado, substituímos o 'o' de 'of' por um 0, um zero enfm), mas não se preocupe: basta decorar esse detalhe e você poderá voltar sempre que quiser. Se quiser, claro.
O que podemos garantir a vocês? Bem, que vamos de fato ouvir os discos (ao contrário do que, aparentemente, é conduta de alguns críticos musicais por aí), que vamos ler com atenção as opiniões contrárias às nossas e que vamos nos divertir um bocado enquanto fizermos isso por aqui. A idéia é manter uma periodicidade, mas vá saber. De qualquer modo, muito obrigado pela visita, e esperamos que você se divirta - e, quem sabe, que se sinta animado a passar mais vezes por aqui. Aproveite a viagem, de qualquer modo.
posted by Natusch @ 2:38 PM, ,